quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O simbolismo nas artes plásticas

simbolismo mostra que tudo pode assumir uma significação simbólica: ob-jetos naturais (pedras, plantas, animais, ho­mens, vales e montanhas, lua e sol, vento, água e fogo) ou fabricados pelo homem (casas, barcos ou carros) ou mesmo formas abstratas (os nú­meros, o triângulo, o quadrado, o círculo). De fato, todo o cosmos é um símbolo em potencial.

Com sua propensão para criar símbolos, o homem transforma inconscientemente objetos ou formas em símbolos (conferindo-lhes assim enorme importância psicológica) e lhes dá ex­pressão, tanto na religião quanto nas artes vi­suais. A interligada história da religião e da arte, que remonta aos tempos pré-históricos, é o re­gistro deixado por nossos antepassados dos sím­bolos que tiveram especial significação para eles e que, de alguma forma, os emocionaram. Mes­mo hoje em dia, como mostram a pintura e a es­cultura modernas, continua a existir viva in-teração entre religião e arte.
Na primeira parte desta exposição sobre o simbolismo nas artes plásticas pretendo exa­minar alguns dos problemas específicos que fo­ram, de uma maneira universal, sagrados ou misteriosos para o homem. No restante do ca­pítulo tratarei do fenômeno da arte do século XX, não sob o ângulo da sua utilização como símbolo, mas em termos da sua significação co­mo o próprio símbolo — isto é, como uma ex­pressão simbólica das condições psicológicas do mundo moderno.

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